
Vamos!
Não perguntei para onde
Pedi-lhe apenas que colhesse flores
E as levasse
Seguimos estrada fora
De mãos dadas
Sem nada que nos pertencesse.
Apenas as flores
E um futuro para construir."
Farfallina
Tu és como o rosto das rosas:
diferente em cada pétala.
Onde estava o teu perfume?
Ninguém soube.
Teu lábio sorriu para todos os ventos
e o mundo inteiro ficou feliz.
Eu, só eu, encontrei
a gota de orvalho que te alimentava,
como um segredo que cai do sonho.
Depois, abri as mãos, — e perdeu-se.
Agora, creio que vou morrer.
Abracemos a noite
Que chega do abismo,
Instruída e calada
Em seu peito de treva.
Descansemos a alma
Tão desesperada
Contemplemos a noite
Vestida de sombra,
De tempo adornada.
Tão maternal e estranha,
Tão simples, tão deusa,
Fácil e inviolada,
Que a varanda remota
De um negro horizonte
Prolonga, admirada.
Abracemos a noite
Que tece e destece
A frágil escada.
Cecília Meireles
Beijos!
Farfallina
Ao ritmo da poesia,
muitas flores choram, em melodias soltas.
Muitas árvores dançam,
eternizando momentos com mestria,
Os acordes seduzem!
Os poemas gritam, cânticos de paixão,
Que guardamos como tesouros,
Nos memoriais do coração.
O amor, rejuvenesce,
Quando, em versos anunciados,
de palavras caladas, o poeta eterniza
a sua arte na musicalidade do amor.
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